Os desafios de um gramado ruim: o Palmeiras de Abel Ferreira

O impacto do gramado no desempenho do Palmeiras

O técnico Abel Ferreira não poupou críticas ao gramado do Barradão após a vitória do Palmeiras sobre o Vitória. Comparando sua equipe a um carro de Fórmula 1, ele ressaltou a necessidade de ajustes para superar as adversidades impostas pelo campo irregular.

"Uma equipe de futebol é como um carro de Fórmula 1", disse Ferreira. "A cada jogo, é preciso afinar o setup, os jogadores, olhar para a estratégia, se a próxima pista será mais dura, menos dura, com mais ou menos buracos, grama alta, baixa."

O desgaste físico e os erros individuais

O gramado ruim, segundo Ferreira, levou a erros individuais durante a partida. O cansaço aumentado pelo desgaste com a grama "alta, difícil e dura" provocou decisões equivocadas, prejudicando o desempenho do Palmeiras .

"Temo que a gente pague caro por isso", alertou o técnico. "Quem entrou e quem iniciou chegaram ao vestiário sem força para tirar a roupa."

A comparação com um carro de Fórmula 1

Para ilustrar os desafios impostos pelo gramado, Ferreira fez uma analogia com os carros de Fórmula 1. Assim como os automóveis de corrida precisam de ajustes para cada pista, o Palmeiras precisava se adaptar às características únicas do Barradão.

"É um desgaste tremendo", afirmou Ferreira. "Quando você está cansado, não toma as melhores decisões. Isto para os dois times."

O próximo desafio: o Internacional

O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira (17) para enfrentar o Internacional, no Allianz Parque. Após o desgaste físico sofrido no Barradão, o time alviverde precisará se recuperar e se ajustar para superar um novo desafio.

"Temos jogo daqui dois dias", lembrou Ferreira. "E, por mais que eu queira que os jogadores sejam perfeitos, eles vão falhar."