Azedume entre São Paulo e Palmeiras: acusações de "mentirosos"

Os bastidores do futebol paulista estão em ebulição após o episódio do veto à coletiva de imprensa no Morumbi. São Paulo e Palmeiras trocam acusações mútuas, com o termo "mentirosos" sendo uma constante nas conversas entre as partes.

Os clubes apresentam versões distintas sobre o ocorrido no Choque-Rei. O Palmeiras alega que o São Paulo não ofereceu espaço alternativo para a coletiva no domingo, enquanto o Tricolor afirma ter sido vetado o uso da sala de imprensa.

As acusações se estendem às coletivas no Allianz Parque. O São Paulo acusa o rival de mentir ao afirmar que oferece a sala de imprensa em todos os clássicos, enquanto o Verdão sustenta que a oferta só foi feita na Copa do Brasil, quando Dorival Júnior concedeu coletiva no espaço.

A cordialidade que existia entre os clubes foi abalada pelas provocações do São Paulo após a eliminação do Palmeiras na Copa do Brasil do ano passado. A encarada entre Calleri e Abel Ferreira, a música "Vou Festejar" e a lembrança da frase sobre "o sistema" foram alguns dos momentos que inflamaram a rivalidade.

Desde então, tudo virou motivo para troca de farpas. O chapéu do Palmeiras na contratação de Caio Paulista foi revidado com o título da Supercopa pelo São Paulo.

As acusações também se estendem à recepção das delegações nos estádios rivais. O São Paulo afirma que a comitiva do Palmeiras fica em um camarote central no Morumbi, enquanto a delegação são-paulina fica em um local inseguro em meio aos torcedores rivais.

O Palmeiras , por sua vez, nega a afirmação e alega que a delegação palmeirense já ficou em camarotes com visibilidade ruim e andando com seguranças em meio aos torcedores.

Em duelos mata-mata, as duas delegações foram hostilizadas por torcedores nos estádios rivais. Em 2022, a comitiva do Palmeiras sofreu uma tentativa de invasão no Allianz após o gol de Rafinha, enquanto a equipe de análise do São Paulo foi ameaçada no Morumbi.