O Contestado Retorno de Kleiton Lima e os Protestos no Futebol Feminino

Protestos Marcam a Volta do Brasileirão Feminino

A quinta rodada do Brasileirão Feminino foi marcada por protestos contra a contratação de Kleiton Lima como técnico das Sereias da Vila. O treinador foi acusado de assédio sexual e moral por jogadoras do clube em setembro de 2023. Em jogos entre Palmeiras e Avaí/Kindermann e Santos e Corinthians, as atletas colocaram as mãos na boca durante a execução do hino nacional, simbolizando o silenciamento das denunciantes. As jogadoras que usavam a camisa número 19 ficaram de costas, em referência às 19 denúncias feitas contra Lima.

As Denúncias e a Reestreia de Lima

Em coletiva de imprensa, Lima negou as acusações, alegando um "boicote" das jogadoras. No entanto, novas denúncias surgiram em reportagens do GE e do Fut das Minas, detalhando comportamentos inapropriados nos treinamentos. Apesar dos protestos, Lima reestreou como técnico do Santos na partida contra o Corinthians. Ketlen Wiggers, maior artilheira da equipe, demonstrou apoio ao treinador após marcar um gol.

O Silenciamento das Vítimas

Os protestos visam denunciar o silêncio e a falta de apoio às vítimas de assédio. As jogadoras que denunciaram Lima foram alvo de críticas e perseguições, reforçando a cultura do silenciamento no futebol feminino. O caso Kleiton Lima expõe a necessidade de medidas concretas para combater o assédio no esporte e garantir um ambiente seguro e respeitoso para as atletas.

Conclusão

O retorno de Kleiton Lima como técnico das Sereias da Vila gerou uma onda de protestos no futebol feminino. As acusações de assédio sexual e moral contra o treinador levantam questões importantes sobre a segurança e o bem-estar das atletas. Os protestos são um clamor por justiça e uma cobrança por um ambiente livre de violência e discriminação no esporte.