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A Base do Palmeiras e a Busca por "Camisas 10": Uma Crítica à Prática de "Proteger" Jovens Talentos
Por Redação FutVerdão em 14/11/2024 13:42
A Base do Palmeiras e a Dificuldade em Formar "Camisas 10"
Em uma declaração polêmica, João Paulo Sampaio, coordenador da base do Palmeiras, revelou uma prática controversa dentro do clube: a proibição de que jovens talentosos atuem como meio-campistas, sendo deslocados para as pontas. Essa medida, segundo Sampaio, visa "proteger" os jogadores de erros, mas levanta questionamentos sobre a formação de "camisas 10" no futebol brasileiro.
Sampaio utilizou o exemplo de Estêvão, uma promessa do Verdão que se destacava no meio-campo, mas foi deslocado para as pontas. Essa mudança, segundo o coordenador, visa evitar que os jogadores cometam erros e sejam criticados, mas pode estar limitando o desenvolvimento de suas habilidades e criatividade.
A Busca por "Camisas 10" e a Importação de Talentos
A declaração de Sampaio reflete a escassez de "camisas 10" no futebol brasileiro. Em vez de apostar na formação de jogadores criativos, muitos clubes optam por importar talentos de outros países, como Argentina e Uruguai. Sampaio cita o caso de Thiago Almada, do Botafogo, e Arrascaeta, do Flamengo, como exemplos de jogadores que chegaram ao Brasil para suprir essa lacuna.
O coordenador da base do Palmeiras argumenta que a proibição de que jovens talentosos atuem como meio-campistas é uma forma de garantir que o clube forme seus próprios "camisas 10" e não precise recorrer ao mercado internacional. Essa medida, no entanto, pode estar prejudicando o desenvolvimento de jovens promessas e limitando o potencial criativo do futebol brasileiro.
A Necessidade de Criar "Camisas 10" no Brasil
A declaração de Sampaio levanta um debate importante sobre a formação de jogadores no Brasil. A falta de "camisas 10" no futebol brasileiro é um problema que precisa ser enfrentado, e a solução não está em "proteger" os jovens talentos de erros, mas em incentivar sua criatividade e desenvolvimento.
A prática de deslocar jogadores talentosos para as pontas, para "proteger" de erros, pode estar prejudicando o desenvolvimento de "camisas 10" no Brasil. É necessário que os clubes invistam na formação de jogadores criativos e talentosos, permitindo que eles explorem suas habilidades e se desenvolvam como jogadores completos.
Grande responsável pelo sucesso das categorias de base do Palmeiras , João Paulo Sampaio, coordenador da base do clube, fala sobre sua 'proibição' de fazer camisa 10 virar ponta.Reprodução/Podcast Denílson Show pic.twitter.com/Nyeb76qLA7
— ESPN Brasil (@ESPNBrasil) September 11, 2023
O futuro do futebol brasileiro depende da formação de jogadores talentosos e criativos. É preciso que os clubes invistam em métodos de treinamento que promovam a criatividade e o desenvolvimento de "camisas 10" no Brasil, em vez de "proteger" os jogadores de erros e limitá-los a posições menos criativas. Em vez de buscar soluções no mercado internacional, o Brasil precisa investir na formação de seus próprios talentos e garantir que o futuro do futebol brasileiro seja promissor.
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