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Análise Crítica: O Fim da Era de Glórias do Palmeiras?
Por Redação FutVerdão em 08/12/2024 19:42
Desempenho decepcionante e o futuro incerto do Verdão
A derrota para o Fluminense marcou o encerramento de uma temporada frustrante para o Palmeiras. O técnico Abel Ferreira, em tom veemente, expressou sua decepção com a atuação da equipe, considerando-a abaixo do esperado e merecedoras das vaias da torcida. Ele não poupou críticas, afirmando que a equipe não demonstrou a garra necessária e que, em certos momentos, "fomos a sombra da nossa equipe". A ausência de títulos expressivos, após quatro anos sob seu comando, pesa no balanço geral.
O treinador reconheceu a superioridade do Botafogo, campeão brasileiro, parabenizando a equipe carioca por sua campanha vitoriosa. Ele destacou o investimento significativo do clube rival na América do Sul, contrastando com a necessidade do Palmeiras de equilibrar suas finanças. Abel Ferreira lembrou, com pesar, o jogo crucial contra o Botafogo, onde o Palmeiras teve a oportunidade de assumir a liderança, mas não conseguiu concretizar a vitória.
A análise feita pelo treinador aponta para falhas estratégicas e a falta de eficiência em momentos decisivos. A derrota para o Botafogo, onde o Palmeiras "teve a faca e o queijo na mão", se tornou um marco da temporada, evidenciando a incapacidade de transformar oportunidades em resultados positivos.
Reflexões sobre a temporada e as mudanças necessárias
Abel Ferreira fez uma retrospectiva da temporada, reconhecendo tanto os pontos positivos quanto os negativos. Ele enfatizou a necessidade de reformulação do elenco, afirmando que "todo ano tem coisas positivas e negativas, todo ano tem que reformar, entrar e sair jogadores". Apesar do título paulista, a ausência de conquistas de peso em 2024 ressalta a necessidade de mudanças profundas para a próxima temporada.
O treinador abordou a questão das mudanças no elenco , rebatendo a ideia de que a rotatividade de jogadores seja a única solução. Ele argumentou que "às vezes, a mentira quando é dita muitas vezes se torna verdade", questionando a necessidade de mudanças drásticas a cada ano, apesar dos sucessos passados. A realidade, segundo Ferreira, é que o Palmeiras , com seu recorde de vendas e receitas, tem a obrigação de vencer todos os anos.
A questão das mudanças no elenco foi discutida por Abel, que confirmou a expectativa de trocas de jogadores. Ele disse que "vamos fazer reformas, vai sair quatro ou cinco e entrar quatro ou cinco", reconhecendo a necessidade de renovação, mas sem prometer resultados imediatos. A incerteza sobre a permanência de jogadores importantes, como Dudu, adiciona mais uma camada de complexidade ao planejamento para 2025.
O futuro do Palmeiras: planejamento e expectativas
Abel Ferreira, com contrato até o fim de 2025, enfatizou a sua intenção de continuar contribuindo para o sucesso do Palmeiras . Ele reiterou que não fará promessas de títulos, mas que trabalhará com afinco para alcançar os objetivos, considerando o investimento de outros clubes e a necessidade de manter o equilíbrio financeiro. O treinador destacou a importância de renovar o elenco e preparar os jogadores mais jovens.
O comandante palmeirense afirmou que o clube precisa manter a consistência e a busca pela excelência, adotando uma postura semelhante a de treinadores renomados como Guardiola e Klopp, que priorizam a renovação constante. A declaração de Abel Ferreira demonstra a intenção de buscar um novo ciclo de conquistas, aprendendo com os erros do passado e se preparando para os desafios que se aproximam.
A temporada de 2024 serviu como um aprendizado valioso para o Palmeiras . As críticas de Abel Ferreira, embora duras, revelam uma busca por autocrítica e a determinação de construir um futuro mais vitorioso. A próxima temporada será um teste crucial para o clube e para o próprio Abel Ferreira, que terá a tarefa de reconstruir a equipe e recolocar o Palmeiras na briga pelos principais títulos.
"Hoje, não lutamos. Merecemos todas as críticas. Fomos a sombra da nossa equipe. Hoje, todo mundo pode criticar, porque faltou alma. Quanto falta alma, tem que falar. Nem ano passado estava tudo bom e nem nesse ano está tudo mal. Sabem quem ganhou a Libertadores ano passado? O Flu, e veio a brigar contra o rebaixamento. Atlético-MG foi finalista de Copa do Brasil e Libertadores. A mim, ninguém vai ensinar que o futebol brasileiro é competitivo. Eu estou aqui há quatro anos."
"Não preciso falar mal do Palmeiras para enaltecer o Botafogo. Foi o time que mais investiu na América do Sul. Então, não precisamos falar mal do Palmeiras. O Senna não deixou de ser referência por ter ganho três títulos em dez anos. Você acha vergonha o que fizemos na Libertadores? Jogamos mal lá e fomos guerreiros aqui. No Brasileirão também. Agora, é fácil falar do treinador, João, Joaquim... Chegamos na nossa casa podendo ser campeões. Estava na nossa mão e não conseguimos. Fomos uma sombra. Mas contra o Botafogo tivemos tudo, e não conseguimos. Até o Botafogo chutar a primeira, chutamos quatro. Fizeram 1 a 0 num escanteio que não existiu. Depois, tivemos duas chances claras, com trave. E o jogo acabou com a expulsão."
"Nunca vou dar certeza de título. Tenho mais um ano de contrato para dar o melhor de mim, com os recursos que tenho e não vou prometer título a ninguém. A gente vai tentar combater o investimento de Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, do Flamengo, e as SAFS, temos que que percebeur que o Palmeiras atingiu um equilibrio de processos. O momento da marca Palmeiras cresceu muito nacionalmente, pelos processos que fazem aqui. Vamos fazer como Guardiola e Klopp faz: renovar. Temos que estar preparados para preparar os mais jovens. Não vou alterar porque ganhei nem alterar porque perdi."
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