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O impacto negativo da pressão excessiva sobre jogadores de futebol no Brasil

Por Redação FutVerdão em 07/04/2024 23:10

O peso da crítica excessiva

Em uma entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras no Campeonato Paulista, o técnico Abel Ferreira expressou sua preocupação com o tratamento dispensado aos jogadores de futebol no Brasil. Ele argumentou que a pressão e as críticas desproporcionais sufocaram o desenvolvimento e o bem-estar dos atletas.

"Aqui matam o jogador", afirmou Ferreira. "Não criticam. A crítica é branda perto do que fazem com os jogadores no Brasil."

Segundo Ferreira, essa cobrança excessiva cria um ambiente tóxico que prejudica a saúde mental dos jogadores. Ele enfatiza que os erros fazem parte do jogo e que os atletas devem ser apoiados e não vilipendiados por falhas.

"Aqui um jogador perde uma chance debaixo do gol, se olha como se fosse o vilão da história. Mas e o resto do jogo? Por que temos que olhar para este jogador como vilão? Não tem mais 10 em campo? E o treinador? Por que tem que ter um herói e um vilão? Não aceito isso, herói e vilão., Isso tem um impacto mental muito grande no jogador."

Apoio e desenvolvimento na formação de atletas

Ferreira destacou a importância do apoio e da orientação dos jogadores, especialmente os jovens. Ele citou o exemplo de Flaco López, um jovem atacante que cresceu e se desenvolveu sob sua orientação.

"Nós temos que ter paciência com os jogadores. Às vezes eu acho piada quando pedem o Breno, o Estevão, eu digo: calma, calma. Eles vão jogar quando tiverem que jogar."

O técnico ressaltou que seu papel é ajudar os jogadores a evoluírem e se tornarem melhores atletas. Ele acredita que a paciência e o treinamento individual são cruciais para o desenvolvimento dos jovens jogadores.

"Minha missão é ajudar os jogadores a serem melhores. Se chegar no fim da temporada e eles não tiverem aprendido nada comigo, não estou fazendo nada aqui."

Conclusão

O artigo analisa o impacto negativo da pressão excessiva e da crítica destrutiva enfrentadas pelos jogadores de futebol no Brasil. Argumenta-se que essa abordagem prejudica a saúde mental e o desempenho dos atletas, sufocando seu desenvolvimento e criando um ambiente tóxico.

O artigo defende a importância do apoio, da paciência e do treinamento individual para o desenvolvimento dos jogadores jovens. Enfatiza-se que o papel dos treinadores é ajudar os atletas a evoluírem e se tornarem melhores, não apenas buscar resultados imediatos.

O artigo conclui que é necessário uma mudança cultural no futebol brasileiro, onde os jogadores sejam tratados com respeito e apoio, e que seu desenvolvimento e bem-estar sejam priorizados.

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