Estádio do Flamengo: Landim defende modelo de controle próprio

Landim descarta modelo de estádio com SAF

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, descartou a possibilidade de construir o estádio do clube por meio de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em entrevista à Rádio CBN, Landim afirmou que o modelo adotado pelo Palmeiras no Allianz Parque não é adequado para o Flamengo. "A resposta que dou é: gente, é o modelo que o Palmeiras fez, e a gente vê o que está acontecendo lá. No dia seguinte, o cara que é o teu sócio já está brigando com você porque vai querer aumentar a receita do estádio, diminuindo a receita do clube. Esse modelo acho ruim", disse Landim.

Modelo do Bayern de Munique é o ideal

Landim defendeu o modelo adotado pelo Bayern de Munique, da Alemanha, em que uma SAF comprou uma parcela minoritária e não assumiu o controle do clube. "O estádio sai com ou sem SAF. A discussão que a gente vai ter é: qual a forma de fazer isso mantendo o controle da associação desportiva sobre o futebol?", afirmou.

Impasse financeiro com a Caixa Econômica Federal

Landim explicou que o Flamengo enfrenta um impasse financeiro com a Caixa Econômica Federal, dona do terreno do Gasômetro, onde o clube pretende construir o estádio. "O desafio hoje do estádio é ter acesso a um bom terreno. É fundamental ter um local onde tenha mobilidade da população para chegar ao estádio", disse.

Maracanã pelos próximos 20 anos

Apesar das dificuldades para adquirir o terreno do Gasômetro, Landim afirmou que o Flamengo pretende continuar no Maracanã pelos próximos 20 anos. "O Flamengo está no processo de licitação do Maracanã por 20 anos, mas você não tem uma solução de curto prazo diferente do Maracanã", afirmou.

Conclusão

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, defendeu a construção do estádio do clube com controle próprio e descartou o modelo de SAF com controle externo. Landim também explicou o impasse financeiro com a Caixa Econômica Federal e afirmou que o Flamengo pretende continuar no Maracanã pelos próximos 20 anos.