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Jóias da Base do Palmeiras: Um Tesouro de R$ 1 Bilhão
Por Redação FutVerdão em 03/01/2025 04:11
Uma Geração de Ouro na Academia de Futebol
O Palmeiras, tradicional clube paulista, tem se destacado não apenas pelos títulos conquistados em campo, mas também pela excelência na formação de jovens talentos. A base do clube se tornou uma verdadeira fábrica de craques, com jogadores que despertam o interesse de grandes clubes europeus e geram receitas milionárias para o Verdão. O coordenador da base, João Paulo Sampaio, em uma declaração ambiciosa em junho de 2022, afirmou que se a geração sub-17 não alcançasse R$ 1 bilhão em negociações, ele e sua equipe poderiam ser considerados incompetentes.
Essa previsão, que inicialmente soava ousada, se tornou realidade com as vendas de Endrick, Estêvão e Luis Guilherme. As três negociações, somadas, atingiram a marca de 163,5 milhões de euros, equivalentes a aproximadamente R$ 993 milhões na cotação atual. Esses valores, que correspondem a cerca de 80% da meta inicial, demonstram o sucesso da política de formação de atletas do Palmeiras e a qualidade dos jogadores revelados.
João Paulo Sampaio, em entrevista recente, expressou satisfação com o resultado do trabalho realizado na base do clube. Ele enfatizou que "É uma geração que pode passar de R$ 1 bilhão. Vamos ver se o euro continua forte". Além dos jogadores já negociados, o coordenador destacou outros nomes promissores, como Vitor Reis, Thalys, Benedetti e Luighi, que também podem gerar bons frutos financeiros para o clube.
Os Protagonistas da Geração Bilionária
Inicialmente, o quinteto de maior destaque da base palmeirense era composto por Fellipe Jack, Thalys , Luis Guilherme , Estevão e Endrick . Destes, três foram negociados para clubes europeus: Luis Guilherme para o West Ham, Estevão para o Chelsea e Endrick para o Real Madrid. As transferências somaram valores expressivos, consolidando o Palmeiras como um celeiro de talentos e um clube que sabe negociar seus ativos.
A negociação de Endrick para o Real Madrid, por 72 milhões de euros, foi uma das mais significativas do futebol brasileiro nos últimos anos. Estevão também protagonizou uma transferência de peso, para o Chelsea, com valores que podem chegar a 61,5 milhões de euros, incluindo metas. Já Luis Guilherme foi para o West Ham por 30 milhões de euros. Esses três negócios foram responsáveis por grande parte da receita gerada pela base do Palmeiras .
O jornalista Rizek, em uma análise sobre o sucesso da base do Palmeiras , destacou que "É uma verdadeira revolução o que o Palmeiras faz no seu departamento de base". Essa afirmação ressalta a importância do trabalho de formação realizado pelo clube e como ele tem transformado o cenário do futebol brasileiro.
Novas Promessas e a Continuidade do Trabalho
Com a saída de alguns dos principais nomes da base, o Palmeiras já trabalha na formação de novos talentos. Atualmente, os destaques da base são Fellipe Jack e Thalys , remanescentes da geração anterior, além de Vitor Reis, Benedetti e Luighi. O zagueiro Vitor Reis, inclusive, já faz parte do elenco profissional e tem recebido sondagens de outros clubes.
Luighi também está integrado ao elenco principal, tendo atuado em algumas partidas e inclusive marcado um gol. O atacante é visto como uma grande promessa nos bastidores do clube. Thalys e Benedetti , por sua vez, fazem parte do elenco sub-20 e têm oportunidades de treinar com o profissional. Thalys se destacou como artilheiro do Brasileiro Sub-20, com 15 gols, e despertou o interesse de clubes europeus e sauditas.
Fellipe Jack, que está emprestado ao Como, da Itália, é outro jogador que pode gerar uma nova receita para o Palmeiras . O clube italiano tem uma opção de compra fixada em 2 milhões de euros, o que pode render mais um bom valor para os cofres palmeirenses.
Desafios e Perspectivas para o Futuro
O Palmeiras tem a convicção de que pode quebrar a marca de R$ 1 bilhão em negociações com a sua base. No entanto, o clube reconhece que manter o ritmo de revelações não é uma tarefa fácil. João Paulo Sampaio ressalta que "Vai ter gerações mais novas como essa, que o profissional vai aproveitar, mas vai ter as normais. Não dá para ter extra série todo ano".
A dificuldade em manter um alto nível de revelações é algo natural no futebol. O coordenador da base palmeirense explica que "A gente está falando de dois jogadores que os últimos que foram mais novos a estrear na seleção brasileira foram em 1960, 1970. Olha o que Endrick e Estevão estão fazendo. Não é toda hora que dá para chegar desses". Essa fala demonstra a raridade de jogadores com o talento e o potencial de Endrick e Estevão.
Apesar dos desafios, o Palmeiras segue trabalhando para formar novos craques e impulsionar o clube dentro e fora de campo. A base do Verdão se consolidou como uma referência no futebol brasileiro e um modelo a ser seguido. O clube colhe os frutos de um trabalho sério e dedicado à formação de jovens atletas, que se traduz em títulos e receitas milionárias.
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