Denúncias de Manipulação no Brasileirão: Dono do Botafogo Rebate Auditor do STJD

Auditor do STJD Acusado de Parcialidade

O empresário norte-americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, criticou duramente o auditor Mauro Marcelo de Lima, responsável pelo relatório que sugeriu uma pena de suspensão de seis anos e multa de R$ 2 milhões ao empresário. Textor alegou "falta de imparcialidade" do auditor, afirmando que ele "tem óbvia ligação com o Palmeiras ". O empresário anexou postagens de Mauro Marcelo em jogos do Palmeiras e torcendo pelo clube no Allianz Parque.

Investigação Falsa e Seletiva

Textor acusou a investigação de "fachada", com o único objetivo de desacreditá-lo como denunciante. Ele destacou que foi intimado com apenas quatro dias para responder a 35 perguntas e que o auditor rejeitou seu pedido de prazo maior. O empresário também questionou o processo confidencial do STJD, alegando que submissões confidenciais de documentos foram divulgadas aos clubes potencialmente afetados para recrutar oposição aos seus pedidos de investigação.

Cronologia dos Fatos

Textor apresentou uma linha do tempo com suas principais solicitações às autoridades brasileiras: * **06.12.2023:** Pedido de investigação da SAF Botafogo, anexando relatórios do Good Game! sobre conduta de árbitros. * **23.04.2024:** Solicitação de abertura de inquérito, informando posse de documentos relevantes e pedindo sigilo do material. * **04.06.2024:** Petição disponibilizando documentação sobre manipulação de resultados em link protegido por senha e solicitando sigilo nos autos. * **01.07.2024:** Petição solicitando 10 dias de prazo para apresentação das respostas para as perguntas formuladas pelo auditor. * **05.07.2024:** O auditor indefere a concessão de prazo e emite o relatório.

Solicitação de Arquivamento

Textor concluiu sua manifestação solicitando que a Procuradoria do STJD não acate a denúncia e arquive o Inquérito Desportivo.